30 dezembro 2011

"Os dias vão e vêm como figuras silenciosas e ocultas enviadas de uma adorável festa distante, mas elas não dizem nada, e se nós não usamos os presentes que elas trazem, elas os carregam de volta silenciosamente."

Ralph Waldo Emerson

06 dezembro 2011

O Tempo dos Imperadores Estranhos

 "- Se já ninguém se importa com os vivos, imagine com os mortos.
A frase desolada, ouvida, alguns meses atrás, da boca de um oficial, ecoou na cabeça do sargento Espinosa como se estivesse a ouvir dentro de uma catedral. Minutos antes, proferira uma ordem tão cheia de espanto que, num acto reflexo, o grupo de soldados ao qual se dirigira se tinha levantado precipitadamente e trocado os talheres por Mausers. Vistos de longe, sobre a superfície gelada do rio Slavianka, com os seus pesados uniformes de Inverno, assemelhavam-se a um grupo de pinguins desorientados. Ao fim de uns momentos, os olhos dos soldados conseguiram seguir a linha imaginária do olhar do sargento e, quando identificaram o motivo do seu assombro, a maioria exibiu uma atitude de quem acaba de acordar e ainda não consegue distinguir onde acaba o que via em sonhos e o que está a ver acordado. Numa cena dadaísta, umas vinte cabeças de cavalo espalhavam-se sobre o lago gelado, como num jogo de xadrez de uma peça só. As ilhargas abertas, a tensão do pescoço, os olhos desviados – tudo indicava que os cavalos tinham sido apanhados pelo frio em pleno galope. Mas não era este quadro extraordinário que mantinha a atenção dos soldados em suspenso: era o homem enterrado no gelo até ao tronco, agarrado a uma das cabeças."

in "O Tempo dos Imperadores Estranhos" de Ignacio del Valle

20 novembro 2011

3 Pianos

Bernardo Sassetti, Mário Laginha e Pedro Burmester

Concerto 3 Pianos, no Centro Cultural de Belém em Lisboa

3 magníficos pianistas portugueses (Bernardo Sassetti, Pedro Burmester e Mário Laginha) tocaram juntos e presenteram o público com um maravilhoso concerto onde a musicalidade dos pianos e a mestria das execuções encheu o Grande  Auditório do CCB, com composições de música clássica, jazz e música contemporânea.
Foi com enorme prazer que me deixei envolver pelas sonoridades das composições de Bach, Mozart, Sassetti, Laginha, Zeca Afonso e Pixinguinha, ... tocadas a 2, 4 e 6 mãos.
BRAVOOOO!

18 novembro 2011

Mar


"Já não se lembra? Por acaso nunca mais me saiu do pensamento essa palavra. Foi na Berlenga. Tinhamos saído ao robalo, com um mar que parecia de veludo. De repente vira Norte, as águas começam a subir… Qual barra, nem meia barra?! Toca a andar! Mudámos de rumo, e, depois de muita labuta, lá conseguimos arribar àquelas santas penedias. Que rica ceia! Caldeirada, sardinha assada com pimentos… Dormimos no terraço da Fortaleza, num céu por cima de nós que parecia um crivo. Nunca vi tanta estrela junta na minha vida! Por volta da meia noite  passou ao largo um navio inglês. Uma perfeita cidade a navegar! De madrugada ergui-me, e fui ver os ovos de gaivota. Por aquelas fragas acima… O faroleiro benzia-se! Sítios onde nunca uma criatura humana pôs o pé! Lá em baixo o mar era um vidro a espelhar o Altíssimo…"

in "Mar" de Miguel Torga 

28 outubro 2011

O Manuscrito de Sir Charles


"Não sentiu qualquer dor. Tinha sido uma queda com sorte, sem repercussões físicas. Surpreendido olhou à sua volta para ver se alguém tinha notado a sua escorregadela e o estrago feito na parede. Por sorte sua, ninguém tinha entrado na biblioteca. Não queria arranjar problemas com os monges cartuxos que com tanta solidariedade o tinham acolhido e, menos ainda, ter de justificar que, por seu descuido, tinha partido um azulejo que provavelmente dataria do século XII. Reinstalou o azulejo juntando com cuidado os pedacitos deste no seu lugar. Com pastilha elástica profusamente mascada – a sua companheira nessa etapa da sua vida em que tentava deixar de fumar -, reuniu os segmentos mais pequenos no seu sítio, tentando disfarçar esse rasto quase imperceptível que indicava uma rachadela. Recolheu igualmente as duas ou três esquartelas que tinham caído para o chão ao descascar-se o azulejo e pô-las no bolso para não deixar rasto. Depois, de forma descuidada, acomodou sobre o azulejo um enorme madeiro para melhor disfarçar o estrago.
Como é natural, não pôde deixar de retirar esses papéis do seu esconderijo secreto antes de colocar o azulejo no seu sítio. Acossado pela curiosidade decidiu inspeccioná-los imediatamente. Atravessou rapidamente a antecâmara para sair da biblioteca. Dissimulando as folhas de papel na sua samarra de capibara, dirigiu-se para a cela. Pensativo mas excitado por essa surpreendente e inesperada descoberta, interrogava-se em que língua estariam esses papéis escritos, quem os teria escrito e, sobretudo, qual seria o tema que tinha levado o autor a escondê-los num covil secreto da biblioteca em vez de os tornar públicos. Escondê-los porquê? Escondê-los de quem?"

in "O Manuscrito de Sir Charles" de Carlos Alberto Torres

05 outubro 2011

Espírito Mozart

"Espírito Mozart" - é este o nome do 1º concerto desta série que se realizou no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém em Lisboa, no dia 5 de Outubro.
Como Abertura, a Orquestra de Câmara Portuguesa apresentou a abertura da ópera "As bodas de Fígaro". Seguiu-se a Sinfonia nº.5 de Franz Shubert e continuou com a Sinfonia nº.39 de Wolfgang Amadeus Mozart. O concerto foi dirigido pelo maestro Pedro Carneiro que com o seu entusiasmo transmitiu grande dinamismo à actuação da orquestra.
E eu lá estava na 1ª. fila para presenciar tudo isso. Brilhante!  

01 outubro 2011

Dia Mundial da Música

"A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia."
Ludwig Van Beethoven

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24 setembro 2011

Príncipe Real

Miradouro de S. Pedro de Alcântara

Um passeio por Lisboa levou-me à descoberta do Príncipe Real. De tudo o que gostei e que não dá para enumerar aqui, ficam 3 destaques especiais:

- o Miradouro de S.Pedro de Alcantara; uma paisagem iluminada com uma cor lindíssima de tarde de Outono mas com uma temperatura que mais lembrava que o Verão ainda não tinha ido embora. O Tejo, o Castelo de S. Jorge, a Avenida e as colinas com a Lisboa urbana pareciam uma pintura, com que o miradouro nos brindou.  

- uma galeria de arte que me levou à descoberta de um pintor cubano, Li Fong.

- Fabrico Infinito; uma loja de decoração, galeria, livraria, restaurante, esplanada,... surpreendeu-me pela originalidade do ambiente e dos produtos expostos. Um espaço interessante com um conceito diferente, a arte estende-se por todo o espaço. A conjugação de tudo é tão agradável e original que ao entrar lançamos um Oh!! de surpresa e maravilha e ao sair trazemos um sorriso estampado no rosto.   
Fernando Pessoa, bem como as suas obras era o foco da exposição presente e ocupava grande parte do espaço. Talvez também por isso adorei este espaço moderno e cosmopolita.

17 setembro 2011

Sawadee Kaa!

Sawadee Kaa!
São estas as palavras de boas-vindas com que somos recebidos na Medithai.
E foi num puro ambiente "zen" que usufrui das massagens tailandesas que me proporcionaram óptimos momentos de relax.

10 setembro 2011

Os Conjurados

"Que terá sonhado o Tempo até agora, que é, como todos os agoras, o ápice? Sonhou a espada, cujo melhor lugar é o verso. Sonhou e lavrou a sentença, pode simular a sabedoria. Sonhou a fé, sonhou as atrozes Cruzadas. Sonhou os gregos que descobriram o diálogo e a dúvida. Sonhou o aniquilamento de Cartago pelo fogo e pelo sal. Sonhou a palavra, esse grosseiro e rígido símbolo. Sonhou a sorte que tivemos ou que agora sonhamos ter tido. Sonhou a proa do norueguês e a proa do português. Sonhou a ética e as metáforas do mais estranho dos homens, aquele que morreu uma tarde numa cruz. Sonhou o sabor da cicuta na língua de Sócrates. Sonhou esses dois curiosos irmãos, o eco e o espelho. Sonhou o livro, esse espelho que nos revela sempre outro rosto. Sonhou o espelho em que Francisco López Merino e a sua imagem se viram pela última vez. Sonhou o espaço. Sonhou a música, que pode prescindir do espaço. Sonhou a arte da palavra, ainda mais inexplicável do que a música, porque inclui a música.  Sonhou uma quarta dimensão e a forma singular que a habita. Sonhou o número da areia. Sonhou os números transfinitos, a que não se chega contando. (….) Sonhou a vida dos espelhos. Sonhou os signos que o escriba sentado traçara. Sonhou uma esfera de marfim que encerra outras esferas. Sonhou o caleidoscópio, grato aos ócios do doente e da criança. Sonhou o deserto. Sonhou a madrugada que espreita. Sonhou o Ganges e o Tamisa, que são nome de água. Sonhou Alexandre da Macedónia. Sonhou o muro do Paraíso, que deteve Alexandre. Sonhou o mar e a lágrima. Sonhou o Cristal. Sonhou que Alguém o sonha.”

in "Os Conjurados" de Jorge Luís Borges

08 setembro 2011

Vogue Fashion's Night Out


Um evento bem animado na zona do Chiado, Avenida da Liberdade, Príncipe Real e R. Castilho com as ruas e lojas cheias de música e gente bem disposta. DJ's, orquestras, dança, espectáculo invadiram esta parte da cidade de Lisboa criando uma envolvente alegre e descontraída.
Foi um serão bem passado neste ambiente "cool".

30 agosto 2011

Ensaio sobre a Cegueira

"Diz-se a um cego, Estás livre, abre-se-lhe a porta que o separava do mundo, Vai, estás livre, tornamos a dizer-lhe, e ele não vai, ficou ali parado no meio da rua, ele e os outros, estão assustados, não sabem para onde ir, é que não há comparação entre viver num labirinto racional, como é, por definição, um manicómio, e aventurar-se, sem mão de guia nem trela de cão, no labirinto dementado da cidade, onde a memória para nada servirá, pois apenas será capaz de mostrar a imagem dos lugares e não os caminhos para lá chegar. Postados diante do edifício que já arde de uma ponta à outra, os cegos sentem na cara as ondas vivas do calor do incêndio, recebem-nas como algo que de certo modo os resguarda, tal como as paredes tinham sido antes, ao mesmo tempo, prisão e segurança. Mantêm-se juntos, apertados uns contra os outros, como um rebanho, nenhum deles quer ser a ovelha perdida porque de antemão sabem que nenhum pastor os irá procurar. O fogo vai decrescendo aos poucos, a lua já ilumina outra vez, os cegos começam a desassossegar-se, não podem continuar ali, Eternamente, disse um deles, Alguém perguntou se era dia ou era noite, a razão da incongruente curiosidade soube-se logo, Quem sabe se não nos irão trazer comida, pode ter havido uma confusão, um atraso, outras vezes aconteceu, mas os soldados não estão cá, Isso não quer dizer nada, podem ter-se ido embora por deixarem de ser precisos, Não percebo, Por exemplo, porque deixou de haver contágio, Ou porque se descobriu o remédio para a nossa doença, Era bom, era, Que fazemos, Eu fico aqui até ser dia, E como saberás tu que é dia, Pelo sol, pelo calor do sol, Se o céu estiver encoberto, tantas horas hão-de passar que alguma vez há-de ser dia."

in "Ensaio sobre a Cegueira" de José Saramago  

25 julho 2011

Strauss and Mozart

Concerto na sala dourada do Kursalon em Viena de Áustria. As magníficas composições de Amadeus Wolfgang Mozart e Johann Strauss interpretadas por um dos melhores intérpretes da música clássica vienense, os "Salonorchester Alt Wien".
A música nunca esteve sozinha. O bailado e a ópera acompanharam as famosas melodias destes compositores. As valsas, polkas, sinfonias, áreas e duetos criaram o ambiente do concerto.
Gostei muito desta noite onde também não faltou "O Danúbio Azul" e a "Sonata ao Luar".

15 junho 2011

Monsieur René


"Os convidados seguiram pela vereda do jardim, conversando entre si. M. René viu-os partir com um sentimento de satisfação. A organização já começava a adquirir um sopro de vida própria.
A meta final seria a de centenas de membros que faziam parte desta prisão aberta de pessoal de hotel e de restaurante, todos escutando como um só e como uma segunda natureza, peças que compunham um mosaico, frequentemente incompreensível para eles próprios, num padrão que um controlo central era capaz de decifrar sem dificuldade. O caminho tinha todas as características de ser difícil de percorrer. Haveria sempre os reticentes e os embusteiros, enchendo de pura invenção aquilo que não haviam sido capazes de compreender. E haveria os entusiastas exagerados, querendo resultados antes de terem sido feitos os alicerces. A ideia era de tal modo ambiciosa que precisava, acima de tudo, de serenidade. Precisava de uma dose de esperança em grau elevado, com uma resiliência capaz de suportar contínuas decepções. Resumindo, necessitava de estratégia."

in "Monsieur René" de Peter Ustinov

01 junho 2011

Dia Mundial da Criança

(ilustração de Emma Thomson)

"Pede-se a uma criança. Desenha uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala, onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu. Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais. Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: uma flor! As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor! Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança; da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas são aquelas linhas com que Deus faz uma flor!"
 
Almada Negreiros 
 
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27 maio 2011

Cadernos de Lanzarote


"A fita magnética do gravador passa lentamente de um rodízio a outro à espera da palavra. A pergunta já lá está, agora o entrevistador olha o entrevistado com uma doce e irónica curiosidade, porque conhece quase sempre a resposta antes que lhe seja dada, ou é capaz de adivinhar o mais interessante dela quando a não conheça toda. Bem se pode afirmar que as entrevistas serão um jogo sem surpresas se não conseguirem que o próprio entrevistado se entreveja. As perguntas, ou batem no muro que todo o entrevistado é, e ressaltam trazendo mecanicamente a resposta, ou abrem nele uma brecha. Neste caso, o entrevistado terá de olhar devagar para o interior da ferida, não porque não tenha apreendido a pergunta, mas porque necessitará apreender-se a si mesmo, dar tempo a que as ideias surpreendidas pela súbita luz se busquem umas às outras a fim de que a resposta se organize num discurso coerente, ainda que hesitante, coerente, ainda que duvidoso, coerente, ainda que perplexo. Só então a palavra que o gravador vai recolher será uma palavra sincera."

in "Cadernos de Lanzarote  Diário-V" de José Saramago

11 maio 2011

I Vorticisti

I Vorticisti (The Vorticists) - exposição temporária presente no Museu Peggy Guggenheim em Veneza de Janeiro a Maio de 2011.
Esta é a primeira exposição em Itália, dedicada ao vorticismo. Composta por 100 trabalhos desde pintura, escultura, trabalhos em papel, fotografia, etc. de vários artistas, entre eles: Wyndham Lewis, Jacob Epstein, Edward Wadsworth, Henri Gaudier-Breska.
Este estilo abstracto figurativo surgiu em Inglaterra como resposta a outros estilos da altura, o cubismo e o futurismo. Ezra Pound, poeta, e Wyndham Lewis, artista e escritor, foram os lideres deste movimento: o vorticismo.
Uma exposição interessante de que gostei.

06 maio 2011

Teatro

Felicitações pela actuação, ao grupo Teatro Cénico da Portela que levou à cena, no Teatro Malaposta, a peça "Filhos de Assassinos" da dramaturga Katori Hall.

04 maio 2011

Surprise!

Uma surpresa querida no Dia da Mãe, os Aristogatos!
Porque a princesa sabe que adoro aqueles gatinhos, lá estava a Marie, o Toulose e o Berlioz com toda a sua magia a animarem o meu facebook. Que bom recordar o tempo que passámos juntas a ver o filme dos Aristogatos. A-D-O-R-E-IIIIIIIIII!

30 abril 2011

Acqua di Gioia

"Uma frescura inebriante transmitida logo nas primeiras notas. Folhas de menta perfumadas com um toque de limão "Primo Flore". Uma agradável sensação de renascer no seio de uma natureza delicada e cristalina, graças ao perfume do jasmim d'água que proporciona notas aquáticas, sofisticadas e inesperadas. Na base o açúcar vermelho, sensual e quente, uma das raras plantas a possuir notas animais."
Acqua di Gioia de Giorgio Armani - uma fragrância fabulosa. I love it!

Além de um aroma magnífico, este perfume promove a campanha "Acqua for Life" que financia o abastecimento de água potável a populações carenciadas do nosso planeta.

19 abril 2011

Guggenheim - Veneza

(foto by Moonshine)
Escultura da autoria de Albert Giacometti exposta no jardim do Museu Peggy Guggenheim no Palazzo Venier dei Leoni em Veneza,  mesmo à beira do Grande Canal.

No interior do Museu tive o prazer de contemplar magníficas obras de arte contemporânea de grandes pintores  como “O Poeta” de Pablo Picasso, “White cross” de Vasily Kandinski, “Composition nº1 with grey and red 1938” de Piet Mondrian, “Composition in Gray” de Theo van Doesburg, “ Silhouette” de Man Ray, Femme assise II” de Juan Miró, “Empire of Light” de René Magritte, “The Moon Woman” de Jackson Pollock (este pintor tinha uma sala que lhe era inteiramente dedicada).
Isto só para citar algumas das obras expostas, mas  também havia pinturas de Marc Chagall, Mark Rothko, Max Ernst, Salvador Dali, Leger, Juan Gris, Chirico, Malevich … and so on. Um total de 200 obras de arte, pinturas e esculturas, que representam quase todo o movimento artístico moderno. 

06 abril 2011

Chocolatier

Huummmmm... que delícia...
Uma das particularidades que nos traz passear pelo centro de Bruxelas é o aroma que emana das lojas "chocolatier", o mundo dos chocolates. Somos atraídos pelo aroma a chocolate que se espalha pelas ruas, depois por todo o colorido das lojas e, a seguir, é aquele saborzinho delicioso... É um deleite para os sentidos!


(fotos by Moonshine)
A Corné Port-Royal  e La Belgique Gourmande situam-se na Galerie de La Reine, nas Galeries Royales Saint-Hubert

01 abril 2011

BookCrosser 3rd year


"Há os livros que antes de lidos já estão lidos. Há os que se lêem todos e ficam logo lidos. E há os que nos regateiam a leitura e que pedimos humildemente que se deixem ler todos e não deixam e vão largando uma parte de si pelas gerações e jamais se deixam ler de uma vez para sempre."
Vergílio Ferreira

31 março 2011

Musée Magritte

The Unexpected Answer, 1933

Uma de entre tantas obras surrealistas do pintor René Magritte que revi em mais uma visita ao museu Magritte em Bruxelas, Bélgica.

"Tout dans mes oeuvres est issu du sentiment de certitude que nous appartenons, en fait, à un univers énigmatique."
René Magritte