![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg78C7ZB22Kqeyz91vNS2C1sI1wkjsejcNylfWZYFtfS1XpYI6ZMAonc0FfwFob2jFXScbfQZ_OrW92Fki4nqiHGaBz22x9_tVsoWU1BtEJEevRe8w0afpF9lYfGnRmLQWZVOqyZ6HQtEQ/s200/bola+de+Berlim.jpg)
"A história parece remontar à Segunda Guerra Mundial. Uma refugiada judia alemã em Portugal, para sobreviver, dedicou-se ao fabrico caseiro e à venda directa de um bolo que aprendera a confeccionar no seu país natal. Tratava-se de um frito de massa de farinha doce moldada como uma esfera na qual se injectava uma compota vermelha e se aprontava polvilhando de açúcar a superfície gordurosa. O nome de baptismo, Berlinner Ballen, aportuguesou-se, os consumidores apreciaram o produto e a disseminação foi rápida. Os pasteleiros nacionais atentos ao fenómeno da procura adoptaram-na de imediato e nacionalizaram a receita introduzindo-lhe a modificação que descrevemos e se traduz apenas pela omissão da compota primitiva e a sua substituição pelo creme depositado na abertura horizontal."
in Notícias magazine (crónica de Lima Reis)
Sem comentários:
Enviar um comentário