24 setembro 2011

Príncipe Real

Miradouro de S. Pedro de Alcântara

Um passeio por Lisboa levou-me à descoberta do Príncipe Real. De tudo o que gostei e que não dá para enumerar aqui, ficam 3 destaques especiais:

- o Miradouro de S.Pedro de Alcantara; uma paisagem iluminada com uma cor lindíssima de tarde de Outono mas com uma temperatura que mais lembrava que o Verão ainda não tinha ido embora. O Tejo, o Castelo de S. Jorge, a Avenida e as colinas com a Lisboa urbana pareciam uma pintura, com que o miradouro nos brindou.  

- uma galeria de arte que me levou à descoberta de um pintor cubano, Li Fong.

- Fabrico Infinito; uma loja de decoração, galeria, livraria, restaurante, esplanada,... surpreendeu-me pela originalidade do ambiente e dos produtos expostos. Um espaço interessante com um conceito diferente, a arte estende-se por todo o espaço. A conjugação de tudo é tão agradável e original que ao entrar lançamos um Oh!! de surpresa e maravilha e ao sair trazemos um sorriso estampado no rosto.   
Fernando Pessoa, bem como as suas obras era o foco da exposição presente e ocupava grande parte do espaço. Talvez também por isso adorei este espaço moderno e cosmopolita.

17 setembro 2011

Sawadee Kaa!

Sawadee Kaa!
São estas as palavras de boas-vindas com que somos recebidos na Medithai.
E foi num puro ambiente "zen" que usufrui das massagens tailandesas que me proporcionaram óptimos momentos de relax.

10 setembro 2011

Os Conjurados

"Que terá sonhado o Tempo até agora, que é, como todos os agoras, o ápice? Sonhou a espada, cujo melhor lugar é o verso. Sonhou e lavrou a sentença, pode simular a sabedoria. Sonhou a fé, sonhou as atrozes Cruzadas. Sonhou os gregos que descobriram o diálogo e a dúvida. Sonhou o aniquilamento de Cartago pelo fogo e pelo sal. Sonhou a palavra, esse grosseiro e rígido símbolo. Sonhou a sorte que tivemos ou que agora sonhamos ter tido. Sonhou a proa do norueguês e a proa do português. Sonhou a ética e as metáforas do mais estranho dos homens, aquele que morreu uma tarde numa cruz. Sonhou o sabor da cicuta na língua de Sócrates. Sonhou esses dois curiosos irmãos, o eco e o espelho. Sonhou o livro, esse espelho que nos revela sempre outro rosto. Sonhou o espelho em que Francisco López Merino e a sua imagem se viram pela última vez. Sonhou o espaço. Sonhou a música, que pode prescindir do espaço. Sonhou a arte da palavra, ainda mais inexplicável do que a música, porque inclui a música.  Sonhou uma quarta dimensão e a forma singular que a habita. Sonhou o número da areia. Sonhou os números transfinitos, a que não se chega contando. (….) Sonhou a vida dos espelhos. Sonhou os signos que o escriba sentado traçara. Sonhou uma esfera de marfim que encerra outras esferas. Sonhou o caleidoscópio, grato aos ócios do doente e da criança. Sonhou o deserto. Sonhou a madrugada que espreita. Sonhou o Ganges e o Tamisa, que são nome de água. Sonhou Alexandre da Macedónia. Sonhou o muro do Paraíso, que deteve Alexandre. Sonhou o mar e a lágrima. Sonhou o Cristal. Sonhou que Alguém o sonha.”

in "Os Conjurados" de Jorge Luís Borges

08 setembro 2011

Vogue Fashion's Night Out


Um evento bem animado na zona do Chiado, Avenida da Liberdade, Príncipe Real e R. Castilho com as ruas e lojas cheias de música e gente bem disposta. DJ's, orquestras, dança, espectáculo invadiram esta parte da cidade de Lisboa criando uma envolvente alegre e descontraída.
Foi um serão bem passado neste ambiente "cool".